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Novembro laranja - mês para conscientização do zumbido

Atualizado: 8 de dez. de 2021

Comemorado ao longo deste mês, o Novembro Laranja faz parte da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, que tem como objetivo informar as pessoas sobre os problemas auditivos.







E zumbido é doença?


O zumbido é, na verdade, um sintoma, e não uma doença. É definido como uma percepção sonora nas orelhas e/ou cabeça, na ausência de uma fonte externa geradora de som.



E quais as causas de zumbido?


Na maioria das vezes está relacionado a algum grau de perda na audição. Por esta razão, o primeiro exame a ser realizado nos casos de zumbido é a audiometria (avaliação da audição). Muita gente tem medo de que o zumbido possa causar perda da audição (surdez), porém, na realidade, o zumbido - na imensa maioria das vezes - é a consequência da perda da audição.


Outras causas também estão relacionadas: alterações do metabolismo, como o aumento ou a diminuição nas taxas de glicose no sangue (diabetes, hiperglicemia ou hipoglicemia), além de alterações nos hormônios da tireóide, entre outras.


Contrações de músculos presentes na orelha, musculatura cervical, ou até mesmo músculos da mastigação - em casos de bruxismo - podem causar zumbido.


Além de todas as causas já citadas, vasos sanguíneos também podem causar zumbido em algumas situações, quando o fluxo sanguíneo está alterado (“entupido”, como na aterosclerose, ou malformações vasculares).


Até mesmo a alimentação e hábitos de vida podem interferir no zumbido: pode aumentar, por vezes relacionado a alimentos ou bebidas (cafeína é um clássico!), exposição a sons altos, ou momentos de stress.


Outro medo muito frequente é de que o zumbido seja causado por um tumor na cabeça. Essa é uma das causas possíveis, porém, de longe, não a mais comum.





O que devo fazer caso perceba um zumbido?


O profissional médico especializado em ouvidos é o otorrinolaringologista. Então, em caso de zumbido, é esse profissional a ser consultado. Em casos em que aparece de forma súbita e constante, principalmente se associado à diminuição da audição (surdez) ou tontura, deve ser procurado atendimento o quanto antes.


Como dito anteriormente, na maioria dos casos o zumbido está associado a algum grau de perda auditiva, por isso, o primeiro exame complementar a ser realizado, via de regra, é a audiometria (avaliação da audição), realizada pelo profissional fonoaudiólogo.


Quais medidas posso tomar para diminuir o zumbido?


Além de medidas e medicamentos prescritos pelo médico otorrinolaringologista após consulta e diagnóstico, coisas simples como mudança de hábitos alimentares e de vida podem auxiliar no tratamento do zumbido.


Bebidas ricas em cafeína costumam ter efeito de piorar o zumbido, então, é recomendado diminuir o consumo de café, chá preto, chá verde, refrigerante tipo cola e guaraná, além de energéticos.


Alimentos ricos em açúcares também costumam piorar o zumbido - também recomenda-se reduzir seu consumo.


Exposição intensa a sons de altos volumes também deve ser evitada.


A prática de exercícios físicos é benéfica para controlar o zumbido por diversas razões: reduz stress, pode ajudar no controle do componente muscular, além de melhorar o sono.


Manter o bom controle das doenças de base que o paciente possa vir a apresentar também é importante para a saúde dos ouvidos! Como dito, alterações no metabolismo do açúcar (tipo diabetes ou pré-diabetes), da tireóide e afins podem influenciar no zumbido. A oxigenação dos ouvidos depende de vasos sanguìneos muito pequenos (microvasculatura), assim como a retina e os rins. Doenças crônicas que afetam a microvasculatura - como diabetes e pressão alta - também prejudicam a saúde auditiva!


A prática de meditação também pode ser benéfica no tratamento do zumbido, assim como terapia cognitivo-comportamental em alguns casos.


Por último, o uso de sons para mascaramento sonoro, como ruído branco, pode ajudar. Esses sons podem ser encontrados em vídeos na internet e até aplicativos próprios para celular, como o Relief da ResoudGN.


O zumbido pode afetar a qualidade de vida e de sono dos pacientes, além de poder ser o primeiro sinal de uma perda auditiva. Por isso a importância de conscientização sobre o tema.

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